A obtenção de crédito pode parecer um desafio para muitos empresários, mas é essencial para o crescimento e inovação dos negócios. Para facilitar esse processo, existem algumas estratégias práticas:
1. Conheça o seu perfil de crédito: entenda sua pontuação e histórico financeiro, elementos essenciais para negociações e análise de capacidade de pagamento.
2. Explore diversas opções de financiamento: não se limite aos bancos tradicionais. Considere alternativas como microcrédito ou parcerias estratégicas, que viabilizem alternativas com taxas menores e parcelamento prolongado, como o empréstimo com garantia de imóvel.
3. Documentação é a chave: organize a documentação necessária, como balanços financeiros e planos de negócios, para facilitar o acesso ao crédito e evitar surpresas.
4. Construa relacionamentos: use o networking para expandir seu acesso a recursos financeiros e produtos bancários que nem sempre são facilmente encontrados.
5. Ajuda de especialistas: consultores financeiros e corretores de crédito podem oferecer orientações valiosas e conectar você a investidores, tornando o processo mais simples.
Essas dicas podem ajudar a desmistificar o processo de acesso ao crédito e contribuir para o crescimento da sua empresa, da realização do seu sonho ou do início daquele projeto que só precisa de capital inteligente para sair do papel.
02/11/2024, 6:30 ( atualizada: 01/11/2024, 15:44 )
Se convencionalmente falando os consórcios foram criados para facilitar a compra de bens de uso próprio, como imóveis e veículos, o cenário atual revela que o uso dele vai além do convencional. Hoje, muitos brasileiros enxergam no consórcio uma estratégia para quitar dívidas, construir patrimônio e investir, aproveitando-se das condições acessíveis e da ausência de juros elevados quando comparados aos do financiamento. Em vez de apenas conquistar um bem, os consorciados estão cada vez mais atentos às possibilidades de geração de renda, seja com a revenda de cotas ou até mesmo com a locação de imóveis adquiridos, segundo especialistas.
· Saiba mais: Como funciona um consórcio imobiliário?
O reflexo desse comportamento está nos números: em 2023, o setor movimentou R$ 316 bilhões e atendeu mais de 10 milhões de clientes. Os dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac) mostram ainda que, de janeiro a dezembro, foram vendidas 4,18 milhões de novas cotas, o que representa um aumento de 6,4% em comparação ao ano anterior. O crescimento dos consórcios seguem a todo vapor, com um aumento acumulado de 7% nas adesões até setembro deste ano. A maior parte dos interessados, diz a associação, tem entre 25 e 38 anos e veem no consórcio uma forma econômica e eficiente de atingir objetivos com planejamento.
Para o fundador e CEO da Evoy Consórcios, Marcelo Lucindo, o sucesso dos consórcios está intimamente ligado à mudança na mentalidade da nova geração, mais conectada e informada sobre planejamento financeiro. Hoje, segundo ele, as pessoas reconhecem a importância de construir patrimônio de maneira planejada e consciente, evitando o endividamento elevado associado aos financiamentos tradicionais. Lucindo diz que o consórcio ajuda a promover disciplina financeira e o planejamento a médio e longo prazo, o que torna a modalidade atraente para quem busca adquirir bens duráveis, como imóveis ou veículos, sem comprometer o orçamento com taxas elevadas.
O economista e CFO da empresa de consórcio Mycon, Francis Silva, explica que os consórcios são mais vantajosos do que os financiamentos dos bancos porque, no empréstimo bancário, as instituições precisam captar recursos e remunerar os investidores com base na taxa básica de juros, a Selic. Esses recursos são aplicados nos financiamentos e os tomadores pagam uma taxa de juros superior para cobrir os custos dessa operação. Em contraste, diz ele, o consórcio opera como um sistema de autofinanciamento, em que os participantes se reúnem em um grupo com um objetivo em comum e contribuem mensalmente.
A administradora de consórcios organiza e gerencia o grupo, cobrando uma taxa de administração que geralmente é menor do que os juros dos financiamentos, e não está atrelada à Selic. A liberação dos créditos pode ocorrer de duas maneiras: por sorteios, geralmente baseados em números da loteria federal, ou por meio de lances, quando o consorciado que oferece o maior porcentual para quitação do saldo devedor é contemplado.
Apoiado pelos dados de junho deste ano do Banco Central (BC) do Brasil, Silva analisa que a taxa de juros anual para financiamentos imobiliários é de cerca de 12%. No caso do consórcio, a taxa de administração é calculada, a depender da empresa, a cerca de 0,75% ao ano (ou 14,99% em 20 anos). Além disso, ele lembra que as parcelas e o crédito do consórcio são atualizados anualmente pela inflação, que, nos últimos 12 meses, foi de 4,42%, de acordo com dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o que ajuda a preservar o poder de compra dos consorciados contemplados.
Com isso, afirma ele, o custo total de um plano de consórcio fica em cerca 5,17% ao ano, menos da metade do custo de um financiamento bancário. Outra diferença significativa é que, enquanto o financiamento utiliza juros compostos (juros sobre juros), o consórcio adota a taxa simples. “Isso ajuda a substituir uma dívida mais cara por uma mais barata. Essa estratégia é particularmente vantajosa para quem tem financiamentos pós-fixados, que são impactados pelo aumento da Selic”, pontua.
Consórcio para saldar dívidas e construir patrimônio com imóveis
O fundador e CEO da Turn2C, Bruno de Lima Pinheiro, diz que outra vantagem do consórcio é que, ao assumir um compromisso fixo, o consorciado evita gastar o valor em outras despesas e, quando contemplado, ele escolhe utilizar a carta de crédito para quitar dívidas com juros altos, como financiamentos de veículos e imóveis, evitando assim o acúmulo de novos encargos. Uma prática que vem ganhando espaço no mercado, diz ele, é a compra imediata do bem desejado por meio de um financiamento, juntamente com a adesão a um consórcio.
Dessa forma, quando contemplado, segundo Pinheiro, o consorciado pode usar o recurso para saldar a dívida do financiamento, que geralmente possui taxas de juros mais elevadas. “Os consorciados estão transformando a maneira como gerenciam suas finanças pessoais. Isso promove uma cultura de planejamento, poupança e consumo consciente”, analisa.
Na mesma linha de pensamento de Silva e Pinheiro, Lucindo diz que o consórcio permite ao consorciado acessar um valor de crédito mais alto, dentro de um orçamento compatível com sua renda, facilitando a construção de patrimônio. Uma estratégia comum para a aquisição de patrimônio por meio do consórcio citada por ele envolve a locação de imóveis adquiridos.
Após ser contemplado, o consorciado pode comprar um imóvel e colocá-lo para aluguel. A receita gerada pela locação pode cobrir as parcelas do consórcio, fazendo com que o inquilino contribua efetivamente para o pagamento do bem. Dessa forma, ensina Lucindo, o consorciado pode iniciar novos consórcios para ampliar seu portfólio imobiliário, criando um ciclo de construção patrimonial.
Revenda da carta de crédito
Outra estratégia utilizada é a revenda da carta de crédito. Segundo ele, quando o consorciado é contemplado, ele pode optar por revender a carta de crédito com um ágio, atendendo à demanda de pessoas que buscam adquirir imóveis ou veículos de forma imediata, sem altas taxas de juros. Com isso, a carta de crédito contemplada se torna um ativo valioso, gerando lucro ao consorciado. “Essa prática pode gerar lucro, pois o consorciado contempla a carta de crédito, adquirindo o poder de negociação com crédito imediato, o que é atrativo para quem deseja adquirir um bem de forma rápida e sem os trâmites de um financiamento tradicional”, explica.
Conforme o diretor de consórcio da Rodobens, Sebastião Cirelli, brasileiros que se mudam para o exterior também podem se beneficiar do consórcio, utilizando-o para adquirir imóveis e aproveitar a valorização do câmbio, especialmente em países onde a moeda local se mostra mais forte que o real.
À medida que as propriedades, como casas ou salões comerciais, são alugadas, os valores recebidos podem cobrir as parcelas do consórcio a ponto até de excedê-las. Essa receita extra, diz Cirelli, pode ser investida em novas cotas, ampliando ainda mais o patrimônio. Com o tempo, ao serem contempladas as cotas, o consorciado aumenta sua receita passiva, que pode servir como uma importante fonte de sustento na aposentadoria. Quando a atividade profissional diminui, esses imóveis que geram renda passiva podem se tornar a principal base financeira do consorciado, garantindo estabilidade em um futuro incerto.
Hudson Pereira, sócio da One Investimentos, diz que essas facilidades do consórcio são possíveis graças à sua estrutura associativa. “Mas é importante ressaltar que não há garantia sobre o momento da liberação do crédito, uma vez que isso depende da contemplação. Por essa razão, o consórcio é recomendado como uma ferramenta estratégica de planejamento”, diz.
27/03/2024
Venda de imóveis atinge recorde em 2023 – e há espaço para nova alta este ano, diz Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras). A retomada do mercado imobiliário brasileiro, impulsionado pela tendência de indicadores importantes e programa habitacional, além de segmentos de médio e alto padrão. O aumento foi de 32,6%. Acesse as expectativas para 2024!
27/03/2024
Palavra de Especialista:
Impactos da Selic – fique por dentro das últimas atualizações!
"As decisões do Copom não só afetam o mercado, mas também têm um impacto significativo nos consumidores, governo e investidores, pois a taxa básica de juros, a Selic, influencia toda a economia, inclusive os juros de financiamentos. Embora uma queda na Selic possa favorecer a aquisição de imóveis financiados e beneficiar os tomadores de empréstimos, a relação entre a redução das taxas de juros e os financiamentos imobiliários não é direta devido à complexidade do "funding" do crédito imobiliário, composto pela poupança e por títulos de crédito incentivados. Embora a redução da Selic possa teoricamente tornar o crédito mais barato, na prática, outras variáveis, como os juros futuros e a composição do funding, também desempenham um papel importante. Apesar disso, especialistas acreditam que o momento pode ser oportuno para a aquisição de imóveis, já que as taxas de financiamento podem ser influenciadas no médio prazo pela redução da Selic."
Isabela Franco –
Diretora de Negócios, Crediblue.
02/12/2023
QUERO NA BAHIA soluções financeira
Crescimento do HOME EQUITY
De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o home equity, modalidade de crédito em que o tomador oferece um imóvel como garantia, teve um crescimento acumulado de mais de 80% no valor das concessões no Brasil entre 2017 e 2022.
Em 2017, o volume de crédito concedido por meio do home equity foi de R$ 1,4 bilhão. Em 2022, esse volume chegou a R$ 5,4 bilhões, um aumento de 321%.
Esse crescimento é impulsionado por uma série de fatores, incluindo:
· O aumento do valor dos imóveis no Brasil, que torna o home equity uma opção mais atraente para quem precisa de crédito;
· A queda da taxa básica de juros (Selic), que tornou o crédito imobiliário mais acessível;
· A entrada de novas empresas no mercado de home equity, que aumentou a oferta de produtos e serviços.
A expectativa é que o home equity continue crescendo no Brasil nos próximos anos. A Abecip estima que o volume de crédito concedido por meio dessa modalidade alcance R$ 10 bilhões em 2023.
Aqui estão alguns dos principais motivos para o crescimento do home equity no Brasil:
· Aumento do valor dos imóveis
O valor dos imóveis no Brasil vem aumentando nos últimos anos, o que torna o home equity uma opção mais atraente para quem precisa de crédito. Isso ocorre porque o valor da garantia do empréstimo (o imóvel) é superior ao valor do empréstimo.
· Queda da taxa básica de juros
A queda da taxa básica de juros (Selic), que é a taxa de referência para os juros do mercado, também contribuiu para o crescimento do home equity. Isso ocorre porque os juros mais baixos tornam o crédito imobiliário mais acessível.
· Entrada de novas empresas
A entrada de novas empresas no mercado de home equity também contribuiu para o crescimento dessa modalidade. Isso ocorre porque as novas empresas estão oferecendo produtos e serviços mais inovadores, como o home equity digital.
O home equity é uma modalidade de crédito que oferece uma série de vantagens para os tomadores, incluindo:
· Taxas de juros mais baixas
As taxas de juros do home equity costumam ser mais baixas do que as taxas de juros de outros tipos de crédito, como o crédito pessoal ou o cartão de crédito. Isso ocorre porque o imóvel é utilizado como garantia do empréstimo.
· Valor do empréstimo mais alto
O valor do empréstimo do home equity pode ser mais alto do que o valor do empréstimo de outros tipos de crédito. Isso ocorre porque o imóvel é utilizado como garantia do empréstimo.
· Prazo de pagamento mais longo
O prazo de pagamento do home equity pode ser mais longo do que o prazo de pagamento de outros tipos de crédito. Isso ocorre porque o imóvel é utilizado como garantia do empréstimo.
No entanto, é importante lembrar que o home equity também possui algumas desvantagens, como:
· Perda do imóvel em caso de inadimplência
Se o tomador do empréstimo não pagar as parcelas, o imóvel pode ser tomado pelo banco.
· Custos de contratação
Os custos de contratação do home equity podem ser mais altos do que os custos de contratação de outros tipos de crédito.
· Encargos
O home equity pode ter encargos, como a taxa de administração e a taxa de cobrança.
Antes de contratar um empréstimo home equity, é importante avaliar cuidadosamente os benefícios e os riscos dessa modalidade.
🚩 Novidade
02/12/2023
CREDIBLUE / QUERO NA BAHIA soluções financeira
2024 vai refletir o impacto de várias mudanças nos negócios, tanto para quem busca funding por meio do Marco das Garantias, trazendo mais oportunidade de girar o caixa da empresa, por exemplo. Mas também quanto ao consumo de energia.
Em 2024, será possível alterar o fornecedor de energia, mas mantendo quem distribui. O que isso impacta no seu bolso e vantagens pro seu CNPJ? A diretora de negócios
Crediblue,
Isabela Franco explica:
“Entrando para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) e saindo do Ambiente de Contratação Regulada (ACR), o cliente PJ terá acesso a condições mais competitivas para o consumo de energia e, com isso, aumentar sua margem de lucro e gerar caixa”, explica Isabela.
O interessante da proposta do governo (que começou em 1995) é o incentivo ao consumo de energia limpa: geotérmica, eólica, biogás, de pequenas hidrelétrica e solar.
A vantagem é que você economiza e garante o nível de segurança e qualidade do fornecimento da energia. “Migrando para o ACL, o cliente tem (entre outras possibilidades) um desconto que pode chegar a 25% sobre o seu consumo por até 10 anos.
E quem pode pedir essa alteração?
O Mercado Livre de Energia é voltado para consumidores de médio e grande porte:
◼ Consumidor Livre – Deve ter pelo menos 2.000kW de demanda contratada;
◼ Consumidor Especial – Deve ter pelo menos 500kW e inferior 2.000kW.
E tem mais vantagem
Além disso, quem compra energia através do mercado livre pode usar de incentivos fiscais do governo para diminuir o custo. Por fim, conhecida como uma medida para incentivar outras fontes produtoras, há descontos para compradores na tarifa de uso do sistema de distribuição.
Ou seja, economizando energia você consegue programar melhor o custo da sua operação, balancear custo de produto/serviço com mais antecipação, além de melhorar seus indicadores de produtividade.
“Outra vantagem fantástica é o empresário ao adotar a aquisição de energia limpa, poder usar o selo verde, ganhando mais visibilidade para seus clientes e comunidade a sua preocupação com o meio ambiente, adotando práticas sustentáveis – olha o ESG aí”, finaliza a especialista em business.
Despertou seu interesse?
Temos consultoria para fazer essa migração de forma prática e rápida. Envie sua última conta de energia para nosso time de especialistas e receba uma proposta. Sim, a QUERO NA BAHIA junto com os especialistas da CREDIBLUE também vai te ajudar nessa jornada.
Três perguntas: a Crediblue e as operações de home equity
O que faz a Crediblue?
O objetivo da Crediblue é mudar a cultura de crédito caro, levando crédito de baixo custo a pessoas físicas e a pequenos e médios empresários. Para que possamos fazer isso, temos três grandes pilares: tecnologia, estruturação e funding.
A tecnologia é a plataforma que desenvolvemos para sustentar a operação. Como o nosso negócio foi desenhado para ser um B2B2C, temos uma rede com mais de mil parceiros constituída por pessoas que trabalham no mercado de crédito, como consultores financeiros ou correspondentes bancários. Esses parceiros nos trazem as potenciais operações através da plataforma.
Depois que os documentos e informações são carregados na plataforma, são acionadas as esteiras de crédito, risco e garantia. Essas esteiras constituem o nosso segundo pilar: a estruturação.
As esteiras de crédito e risco fazem uma varredura em “n” bancos de dados como bureaus de crédito e risco e tribunais de justiça, de forma a trazer todos os apontamentos que o CNPJ ou CPF da operação possuir. No caso da garantia, a partir da exata localização do imóvel, conseguimos buscar todas as ofertas de compra e venda e locação de imóveis semelhantes que estão num raio de 5 quilômetros. Essas informações são um indicativo da avaliação do imóvel que será usado como lastro na concessão de crédito. Por exemplo, de acordo com as normativas do BNDES, para um imóvel de R$ 1 milhão pode ser concedido um empréstimo de até 60% do seu valor, ou seja, o valor potencial da operação é de até R$ 600 mil.
O terceiro pilar é o funding. Trata-se da parte de gestão dos ativos, que envolve o relacionamento com potenciais investidores através dos FIDCs (Fundo de Investimento de Direitos Creditórios) atrelados à plataforma.
Como você tem visto o potencial das operações de home equity?
Esse mercado possui um potencial gigantesco, mas, por outro lado, há um preconceito com relação a esse tipo de operação. Para falar disso, vou citar outra experiência que tive no mercado de capitais. Em 2015, eu fundei com outros sócios uma securitizadora que trabalhava com CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários). No começo, gastávamos 95% do nosso tempo explicando a potenciais clientes o que era o CRI e 5% falando do negócio em si. Nós tínhamos muito trabalho de catequização para disseminar conhecimento.
O home equity é um pouco disso. O primeiro ponto é que estamos tratando de uma dívida de longo prazo. A questão é que quando se fala em contratar dívida, a primeira reação das pessoas é contratar uma dívida de curto prazo para se livrar logo dela. O segundo ponto é que envolve um imóvel. A pessoa já pensa: “Você pode mexer com tudo, menos com o meu imóvel.”
Para quebrarmos o preconceito com relação às operações de home equity, precisamos olhar as estatísticas sobre crédito divulgadas todos os meses pelo Banco Central. Em conformidade com as informações de novembro de 2022, as operações de desconto de cheques tinham um estoque de R$ 4,9 bilhões com uma taxa de, praticamente, 40% ao ano. Se pegarmos as operações de conta garantida, temos R$ 41 bilhões de estoque com uma taxa média de 45% ao ano. Além disso, essas operações são constituídas por crédito de curto prazo.
Quando tratamos de home equity, estamos falando de uma operação de até 120 meses, ou seja, de até 10 anos, com uma taxa que varia entre 13% e 14% ao ano mais inflação. Como a expectativa do mercado para a inflação de 2023 está em 5,48% (boletim Focus divulgado no dia 23/01), estamos falando de um crédito a ser pago em até 10 anos com um custo abaixo de 20% ao ano. Assim, quando comparamos com outros produtos de crédito, vemos que o home equity é extremamente competitivo.
Outro trabalho que tem que ser feito é com relação ao perfil. Uma operação de longo prazo, como o home equity, é estratégica. Isso porque não se pode pegar dinheiro do caixa ou fazer uma antecipação de recebíveis para comprar máquinas, pois quando se imobiliza capital, se tem um tempo maior para que ele volte. É por isso que quando se olha para o home equity como algo estratégico para o seu negócio, há uma demanda reprimida muito grande e um potencial enorme.
É complicado amarrar uma operação de home equity onde os recursos serão destinados a uma empresa, mas o imóvel dado em garantia está no nome do dono da empresa?
Não, não é complicado. Como disse, o valor de uma operação de home equity é limitado a 60% do valor do imóvel. Num financiamento imobiliário, esse limite vai a 80%, podendo chegar, dependendo do caso, a 90%. Ocorre que nesse tipo de operação, o dinheiro é carimbado, ou seja, os recursos só podem ser utilizados na aquisição do imóvel. No caso do home equity, o dinheiro não tem carimbo. É por isso que ele pode ser usado na mudança do perfil da dívida, na regularização da situação financeira ou para investir no próprio negócio.
Publicado em 13/10/2022 11:31 e atualizado em 13/10/2022 13:41
Mais vendas de soja dos EUA para a China e destinos não revelados foram reportadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quinta-feira (13). No total foram 506 mil toneladas, sendo 264 mil toneladas para a nação asiática e 242 mil para os demais destinos. Os volumes são todos da safra 2022/23.
As vendas feitas no mesmo dia, para o mesmo destino e com volume igual ou maior do que 100 mil toneladas devem sempre ser informados ao departamento americano.
Ontem, o USDA já havia informado vendas de 526 mil toneladas de soja para a China.
FONTE, NOTICIAS AGRICOLAS
Soja & Milho deverão ter retorno financeiro 50% menor para produtor brasileiro na safra 22/23
Publicado em 13/10/2022 14:47
A safra mais cara da história. Desde o início dos trabalhos de preparo para o ciclo 2022/23 de soja do Brasil essa frase já vinha sendo dita e o alerta sendo feito pelos analistas e consultores de mercado aos produtores brasileiros. E assim, o cenário vai se desenhando. Tanto o mercado cambial no país, quanto o da soja na Bolsa de Chicago têm estado muito voláteis e a chance do sojicultor vender seu produto em um dólar mais baixo do que o utilizado para a compra de insumos - que apresentaram altas muito expressivas, puxadas, principalmente pelos fertilizantes - e o quadro sinaliza, portanto, margens de renda muito menores nesta nova temporada.
"A situação que se desenrola para safra 2022/2023 traz muita preocupação para o produtor rural brasileiro diante da disparada dos custos e o forte recuo da margem financeira", afirma o analista de mercado Marcos Aráujo, da Agrinvest Commodities.
FONTE, NOTICIAS AGRICOLAS
Wiz fecha acordo com Galápagos
Valor Econômico - 09 de Outubro de 2019
O Valor Econômico registra que a Wiz Soluções de Corretagem de Seguros celebrou um acordo operacional com a Galápagos Capital para a estruturação de uma operação de distribuição, comercialização e pós-venda de crédito com garantia imobiliária na modalidade “home equity”.
A Wiz será responsável pela estruturação de um canal omnichannel de distribuição e comercialização do produto, por meio da captação de parceiros ou por sua rede. A Wiz BPO Serviços de Teleatendimento atuará diretamente no relacionamento com o mutuário, além da execução de todas as etapas da esteira de produção do produto, prestando serviços de backoffice, tais como análise de crédito, avaliação e vistoria do bem oferecido em garantia, gestão de documentos e cobrança.
A Galápagos será responsável pela estruturação financeira e disponibilizará os recursos necessários para a concessão do crédito. Adicionalmente, Wiz e Galápagos constituirão uma sociedade de propósito específico para, em regime de exclusividade, explorarem em conjunto oportunidades para a concessão de crédito home equity.
Após testes na China, Banco Central avança com moeda digital brasileira e estuda modelo de emissão
LARISSA GARCIA
dom., 18 de abril de 2021
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Pouco depois de o governo chinês dar a largada na fase de testes de sua moeda virtual, popularmente conhecida como e-yuan, o Banco Central brasileiro anunciou avanços sobre o tema. O presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, afirmou que trará "em breve" novidades sobre o lançamento do dinheiro digital oficial, que vem sendo desenhado pela autoridade monetária nos últimos meses. Segundo o Banco Central, os estudos na área avançaram bastante. A primeira etapa do cronograma para o lançamento da moeda digital brasileira foi a criação de um grupo de trabalho, em agosto do ano passado, para discutir impactos, benefícios e custos do novo modelo monetário. Desde então, o BC trabalha na produção de um relatório detalhado, já com alternativas para a implementação do dinheiro virtual até 2022. Na época, a ideia era que o documento fosse produzido em seis meses, mas, de acordo com o BC, ainda não ficou pronto. O relatório será entregue à Diretoria Colegiada, que tomará a decisão de levar ou não adiante o projeto. A moeda digital emitida pela autoridade monetária seria apenas uma nova forma de representação do dinheiro já em circulação. Ou seja, faria parte da base monetária do país. O novo modelo é amplamente defendido por Campos Neto. O objetivo do BC com a implementação do sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, e do open banking é que ambos culminem na criação de uma moeda digital. O open banking, ou sistema financeiro aberto, abre caminho para que o consumidor compartilhe seus dados com outras instituições em busca de melhores condições de crédito e de produtos financeiros em uma única plataforma. Para especialistas, além da pandemia de Covid-19, que adiantou o movimento de digitalização de pagamentos, o avanço da China no tema deve fazer com que outros países --inclusive o Brasil-- acelerem a implementação de suas moedas virtuais. "Tenho certeza que [a moeda digital chinesa] vai dar impulso. Com a China saindo na frente, todos foram provocados a pensar sobre o assunto. Existe um problema de oferta e demanda, já que é um projeto que exige investimento. Então a discussão é se teria aceitação por parte da população", avalia Eduardo Diniz, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas) e pesquisador da área de tecnologia. Para ele, a alta adesão ao Pix é um indício de que a moeda digital seria bem-aceita pela sociedade brasileira. "A pandemia acelerou todo esse processo de digitalização e obrigou que as pessoas se adaptassem. É um processo sem volta, então essa demanda não diminui, só aumenta." Nenhum país do mundo possui dinheiro virtual oficial. A emissão de moeda digital pelo governo, chamada de CBDC (Central Bank Digital Currency), está em fase final de implementação na China. No início deste ano, Pequim distribuiu para a população recursos virtuais, baixados pelo celular, para que as pessoas testem o novo recurso. Caso o Brasil avance rapidamente no projeto, pode ser um dos pioneiros. "Nos Estados Unidos e na Europa a descentralização dos bancos centrais pode dificultar esse processo. Pode ser difícil se chegar a um consenso para a criação do dinheiro virtual", pondera Diniz. A CBDC funcionaria como um complemento ao Pix e seria distribuída pelo sistema financeiro, como é feito com o dinheiro físico, só que por meio digital. "Não acredito que haveria ampliação da base monetária [montante de dinheiro em circulação] apenas pela criação da moeda digital. Acho que uma parte do que já seria emitido em papel-moeda sairia na forma virtual. Não vejo risco inflacionário", pondera o economista-chefe da consultoria Análise Econômica, André Galhardo. A diferença entre o dinheiro virtual oficial e as criptomoedas que existem hoje no mercado (como bitcoins) é que a emitida pelo BC seria semelhante ao papel-moeda, assegurada e gerida pelo Estado, enquanto as outras não têm garantias. Além disso, o dinheiro digital também não teria efeito especulativo. "Os criptoativos não têm as características básicas para serem considerados moeda. Por exemplo, o bitcoin não é aceito em qualquer lugar. As moedas operadas com monopólio da autoridade monetária são de curso forçado, ou seja, as pessoas e o mercado são obrigadas a aceitá-la e são muito menos voláteis", disse Galhardo. Para o economista, a moeda digital pode dar mais potência à política monetária. "A grande diferença está nessa condução. Na transferência direta de recursos do governo à população, como foi feito com o auxílio emergencial, o fato de o dinheiro ser rastreável é muito significativo. No mundo, discute-se, por exemplo, a criação de um registro com prazo de validade. É uma mudança estrutural que daria mais potência à política monetária", diz. A distribuição das cédulas e moedas é feita por meio da rede bancária, mas, nas transações com papel-moeda, o consumidor não precisa ter conta em banco. Já para utilizar a moeda virtual, ele precisaria ser bancarizado. O maior objetivo do BC é diminuir a demanda por papel-moeda para reduzir custos. Segundo levantamento feito por servidores da autarquia, em 2019 foram gastos R$ 90 bilhões com transporte, armazenamento e segurança de numerário, o que engloba todos os desembolsos com carro-forte e procedimentos de segurança obrigatórios.
Não fomos suficientemente inovadores, nem tão centrados no consumidor, diz Lemann
O empresário e bilionário brasileiro Jorge Paulo Lemann voltou a expor, em evento público neste sábado, alguns passos que podem ter dificultado a inovação nos negócios investidos pelo grupo 3G Capital, acionista de empresas como AB Inbev e Kraft Heinz. Ele indicou que o foco na produção e distribuição pode ter acabado gerando falhas na busca de uma visão inovadora e mais voltada ao consumidor. Os comentários foram feitos em painel da Brazil Conference at Harvard & MIT, evento organizado pela comunidade de estudantes brasileiros de Boston (EUA), em parceria com o Estadão. Lemann fez a avaliação ao ser provocado pelo moderador para que examinasse o negócio do iFood, cujo fundador, Fabrício Bloisi, participava do mesmo painel. “Ele se centrou muito mais no consumidor, diferente de nós, que nos centramos mais na produção, produzindo de maneira barata, distribuindo bem”, afirmou Lemann. “Eles têm um enfoque grande nos clientes, que não era nosso enfoque”.
Segundo ele, uma das medidas que pode ter atrapalhado nesse processo foi o fato de o grupo sempre ter buscado métricas de avaliação objetivas, que teria prejudicado a participação dos inovadores, uma vez que é mais difícil medi-los com retornos imediatos.
Não é a primeira vez que o empresário admite a necessidade de avançar mais em inovação. Num evento semelhante, há três anos, ele se classificou como um “dinossauro apavorado” diante do avanço da tecnologia. Agora Lemann parece reconhecer uma mudança.
Ex-Goldman Sachs, Gary Gensler toma posse como presidente da SEC
Ex-executivo do Goldman Sachs, Gary Gensler tomou posse neste sábado como presidente da Securities and Exchange Comission (SEC), equivalente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nos Estados Unidos. Indicado pelo presidente americano, Joe Biden, Gensler foi confirmado ao cargo pelo Senado por 53 votos a favor e 45 contra.
“Como presidente, todos os dias serei animado por nossa missão: proteger os investidores, facilitar a formação de capital e promover mercados justos, ordeiros e eficientes. É essa missão que ajudou a tornar o mercado de capitais americano o mais robusto do mundo”, disse Gensler.
Após uma carreira no setor bancário americano, Gensler entrou para o serviço público e, em 2009, foi nomeado pelo ex-presidente Barack Obama para liderar a Commodity Futures Trading Commission (CFTC), ligada à SEC. Na agência, ele é creditado por ter feito reformas em mercados de derivativos, que ajudaram a dissipar as incertezas decorrentes da crise financeira global.
AGRONEGÓCIO BRASILEIRO EM 2021
O agronegócio, um dos segmentos menos afetados pela pandemia do Coronavírus (que paralisou o mundo e impactou a economia de consumo em 2020), não parou de produzir e ainda foi beneficiado pelo aumento da demanda doméstica e internacional por alimentos.
O resultado foi um crescimento disparado de 9% no PIB do ano passado, e a projeção para 2021, embora menor, ainda é positiva. Segundo a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), espera-se que o setor mantenha níveis firmes de produção e exportação durante o ano que se inicia, com PIB previsto para crescer 3% até dezembro.
De acordo com as projeções da CNA, o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária em 2021 deve atingir R$ 941 bilhões, crescimento de 4,2% quando comparado a 2020. A agricultura deverá ter leve retração de 1,1%, com faturamento esperado de R$ 575 bilhões, enquanto a pecuária deve apresentar crescimento de 13% alcançando o faturamento de R$ 365 bilhões. O momento é de boas expectativas e oportunidades para investimentos e modernização do campo.
Investir em consórcio,uma boa opção.
O consórcio é um ótimo investimento em longo prazo, pois não tem os juros que o financiamento cobra. É preciso reforçar que o consórcio não é um investimento para aqueles que desejam ter um retorno rápido. Entretanto, é possível acelerar a contemplação de algumas maneiras, como por meio dos lances.
Home equity começa a ganhar espaço no Brasil
A modalidade que possibilita o uso do imóvel próprio como garantia do empréstimo, chamada de home equity, está chamando a atenção dos brasileiros. De acordo com dados revelados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o número de contratos passou de 5.368, entre janeiro e agosto de 2018, para 6.721 no mesmo período deste ano – um crescimento de 25%. O valor emprestado também registrou alta de 50% nos últimos dois anos. Entre as causas para o desempenho positivo desse tipo de empréstimo, estão às baixas taxas de juros ofertadas pelo home equity: cerca de 1% ano mês. “Pegar uma taxa de juros menor dá um fôlego fantástico para que as pessoas consigam organizar as finanças, empreender ou mesmo reformar o imóvel
Quando duvidarem de voce mostre seriedade